Olá mundo! Olá gente linda! Espero que estejam bem porque hoje temos um filme especial na lista de todo romântico incurável aqui no blog, esse drama & romance de época está na coleção de obras da escritora Jane Austen (de quem já falei um pouquinho a vocês neste post: Becoming Jane / Amor e Inocência). Então fiquem ligados porque aprendizados novos estão vindo por aí e serão publicados ao longo dos dias começando de hoje.
Se você já assistiu vale apena rever e para quem até agora nunca tinha ouvido falar a hora é essa para aproveitar o convite e dar aquela conferida!
O R G U L H O & P R E C O N C E I TO
ALERTA DE SPOILER.
Agora, vamos à lição de hoje!
1# Não deixe de ser feliz por medo de não saber como se faz!
Esse é um dos aprendizados preciosos que Orgulho & Preconceito apresenta, embora situações semelhantes apareçam com outros personagens vou enfatizar uma em que o Sr. Darcy protagoniza.
Me refiro ao Sr. Darcy neste quesito, mas não ao fato de ele não se dar bem na dança (isso nunca foi problema por sinal) contudo, desconfortável por não conhecer ninguém além dos amigos numa festa hesita em dançar enquanto todo mundo ao redor se diverte imensamente, gargalhando e aproveitando a comemoração ao máximo. De certa forma essa atitude durante a celebração deixa a pergunta no ar: O que o Sr. Darcy foi fazer lá afinal? Já que faz todo sentido do mundo não dançar justo quando se vai a um baile neh.
Deixando as ironias aparte, mais tarde quando Elizabete menciona seu ato de recusa Sr. Darcy responde em defesa: “Não tenho o talento de conversar facilmente com alguém que nunca vi antes”, ela nada petulante refrisa em resposta as únicas palavras sábias de uma de seus parentes: “Talvez devesse aceitar o conselho de sua tia e praticar”.
“Um dos grandes desafios que todos nós enfrentamos é profundamente o medo, em específico o medo do desconhecido, enquanto deixamos que ele seja nosso limitador perdemos oportunidades únicas na vida para sermos felizes”.
O Sr. Darcy se vitimou a uma perda bem no comecinho, no episódio em que recusa o convite de Elizabete para dançar no baile, posso garantir a vocês que ele não estava rejeitando uma mera proposta cortês por parte da jovem, mas de fato abrindo mão da oportunidade de mergulhar na diversão, na alegria espontânea que trazia o sentido da festa realmente, enquanto insistia em evitar se aproximar do caráter sincero, alegre, forte e ao mesmo tempo generoso de Elizabete se privava de sorrir, sentir e ainda mais, viver!
Tão certo como 1 + 1 são dois e 2 + 2 nunca serão cinco no final daquela ocasião na última troca de olhares entre os dois, Sr. Darcy experimentou amargamente o gosto do seu equivoco, aquele dia já não tinha volta, mas felizmente lhe restara o futuro para que ele mudasse de postura, começasse a “praticar a auto realização” como Elizabete sugeriu e foi exatamente o que ele fez, se regenerou, aprendeu com os erros; agarrou o segredo da felicidade para não soltar nunca mais.
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